Lidando com o medo

 O Grito, obra do pintor norueguês Edvard Munch

      Às vezes me pergunto o porquê de sentirmos medo. Esse companheiro indesejável que sempre nos acompanha, estejamos onde estivermos. Terá sido o medo uma forma de controlar o homem, seus impulsos, sua mente divagadora e inquieta? É incrível como às vezes ficamos impotentes diante do medo. Sentimo-nos pequenos, limitados, tolhidos. 

          Quantas vezes não deixamos de experimentar coisas novas por causa desse incômodo que nos acompanha chamado medo? Medo de levar um fora, medo de ser rejeitado, medo de pagar mico, medo disso, medo daquilo... Às vezes temos vontade de mudar de vida, de emprego, de relação, de cidade, mas o medo emperra-nos, limita-nos. Medo de não dar certo, medo de fracassar, enfim, medo do novo e do desconhecido. 

          Em algumas ocasiões o medo aparece como aliado do comodismo. Somos acomodados por natureza e quando queremos romper isso, eis que surge ele; o medo! Muitas vezes o medo existe por uma questão de vaidade. Sim! Como seres humanos orgulhosos e vaidosos que somos não nos permitimos arriscar coisas novas pelo simples receio de fracassar na presença dos outros, de sermos alvo de chacotas e rios. São os olhos julgadores dos outros que nos preocupam. Não poderá existir evolução sem que vençamos o medo. 

          As pessoas de sucesso mais interessantes que conhecemos não tiveram medo de acreditar em seus projetos e lutar pelos seus ideais. Foram humildes, perseverantes e aceitaram pagar o preço por suas vitórias, o preço de enfrentar o medo e todas as fantasias macabras a que ele nos submete.

         A grande sacada (que nem é tão grande assim) é que precisamos vencer os medos dentro de nós mesmos. Muitas vezes o nosso pior inimigo é o nosso medo. Vamos procurar vencer os nossos medos e abraçar as causas em que acreditamos! Em suma, acreditemos em nós mesmos!!! 

E você, tem medo de quê?

Até a próxima.